Encontro com o mar
As sereias embalam-nos por
noturnos percursos,
cruzando
lantejoulas e inúmero plâncton.
Visões de coral ignoram a
nossa passagem
servindo de habitáculo a
espécies luzentes e coloridas.
Pela manhã o carteiro
devolve a transparência
estendendo os seus raios
de luz e calor.
À sua chegada as sereias
devolvem-nos à
superfície, deixando-nos
bailar um por cada poro.
Mais tarde no areal
seremos réstias de espuma.
Com o vento vamos.
Por longo período as
margens serão leito e conforto.
Umas mãos hão-de vir ter a
esta areia, talvez de
um adulto talvez de uma criança e hão de nos erguer
para nos comparar.
labutas. Felicidade que se
pretende perpetuar na certeza
de que ao mar havemos de
voltar.
São imensos os oceanos
onde as ondas tecem na areia
recados sem fim.
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